sábado, 13 de dezembro de 2008

A morte do Homem é a morte de Deus

O que mais me assusta na complexidade do evento-mundo
é a minha sempre limitada maneira de interpretá-lo:
Já não me contento em fraudar sonhos como rebocos de realidade
essa tão fantasiosa e irreal realidade

Assim sendo é a fé no sonho que nos carrega pelo-através da vida
pois determinar é o Homem-Deus:
e o Homem-Deus é sonho;
somos todos um grande sonho do Homem-Deus

Cada um com seu Jeito-de-Ser-Cada-Homem-Deus

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Subiectum

Nascemos e o mundo nos diz:
'' Sou assim e a tí (mero Eu temporal)
cabe apenas me conhecer...
No fundo todos achamos que o Tu
é mais sólido que o Eu
pois o Tu nos é dado
e parece mais velho que Eu,
Tardiamente os amates do sólido
correm em direção de se conhecer,
como se reconhecer a Sí fosse como conhecer à Tí,
e ao longo do que deveria ser Eu
Todos Eu se tornam rígidos como à Tí :
Todos solidos tristes, perfurados e molengas

Que maneira supérfula de viver a vida

O grande com-Sentido-sem-Sentido

Ser-não-Ser ali
Verdadeiro-Falso
homem-mundo:
No mundo onde o mundo é sempre dado
qualquer um já nasce morto
e amante da morte será seu jeito
de acolher o intramundo-não-Eu

... ( 1,2,3)

Poeta supérfulo e cristalizador:
vomita angústia buscando a rima e a redenção
tem apenas preto no branco,
passageiras sensações manualizadas do Eu-Verdade-Mundo
e mais duas doses sem gosto da norma e da tradição

Ainda olha para o mundo
buscando inspiração
nunca enxergou seu primeiro reconhecimento:
o de criador de mundos

O homem nunca é presente
nem é o real sua condição
pois antecede com seu-jeito-de-ser-cada
a(à?) toda e qualquer lingua-mundo