segunda-feira, 26 de maio de 2008

Sobre As Congas e as outras Coisas

Esses dias me peguei pensando depois de reler ''Humano, Demasiadamente Humano'' do Grande Nietzsche. Esse rapaz que assinala o início da filosofia pós-moderna (ou hyper-moderna, quem sabe até pós-humana, porque de pós-moderna não tem nada, mas isso é assunto para outra instância e tampouco teria fluência e sentido dentro de uma ferramente pós-humana como esse blog aqui) acabou não podendo formalizar a diferença entre a ciência , invariavelmente expressa por linguagem, e a poesia, ou arte se assim quiserem, pois nenhum objeto ou lei Universalista sobreviveu aos tempos, a não ser é claro na mente dos dementes essencialista, que nada mais são que idólatras fazendo do seu sonho o Mundo-Verdade; um autêntico
tertiun non datur mesmo nos mais variados dirfarces que o plano simbólico e as relações de poder tem para oferecer como por exemplo os usurários da alma, que escondem a arrogância conceitual atráves de mensagem de Humildade e Amor e aquela merda toda que todos já pregavam a milênios e que foi apropriada e privatizado por Abraão, Jesus e Maomé(totalitarismo filosófico)

Da metafísica transcendental barata me livrei logo cedo, pois de qualquer maneira nunca passaram da superfície dos sentidos e especialmente das afecções, onde, como já disse, fazem do sonho o Ser.
Muita ciência já fiz , indo na Biologia, pela genética, biofísica, bio-molecular, botânica, Etimologia, Evolução e afins. Fora a minha ingenuidade e idolatria ,dada minha pouco experiência na época que me fazia crêr nos fundamentos, hoje vejo que todos nada mais faziam do que reforçar o
establisment assim como eu: Mais um autômato achando lindo o entoar do cântico do seu falso-livre-arbitrio racionalista

Já na as congas...ááá as congas.. Parecem infinitas nas suas condições de possibilidade de cibernetia comigo enquanto Ser-que-Toca. Ao mesmo tempo que acalma a alma por preencher a cognição, ela humanisa ao máximo pois nunca me ocorreu a ilusão da totalidade na sua instância, pelo contrário, clarifica a expressão do particular que assim não precisa mais do Outro, como a decadente metafísica-humanista, apenas se contenta em Ser-com-o-Outro. É o reconhecimeto inexorável da finitude, que faz com que o indivíduo pise com mais cautela e contemplação no chão, pois ciente do seu limite sabe que ,entusiasmado pelo seu aparato conceitual (sobretudo o moral), pode pisotear o outro sem sequer notar, ou ainda ainda pior, pensando fazer o bem ao outro pois tem fé na sua medida de excelência e por tal acha-se indispesável na existência.


É a falácia da convicção, a mentira da fé....