sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Sobre o sono profundo

Acordei hoje bem cedo.
Aquela luz que passava pela persiana emperrada
me removeu do vazio tranquilo e logo me lembrou:
''Atenção !! tens compania já que te fizestes presente''
Maldito cântico que me limita desde meu primeiro dia
Minha presença não me permite mais me ver...

Um comentário:

Sergio Kroeff Canarim disse...

É isso que chamam de Daisen, presença?
Não entendo este conceito o suficiente pra saber se é uma mesma mera ilusão ou uma pequeno passo para o infinito ainda não dado?!.
Lembro bem, do teu desgosto com este sujeito chamado infinito.
Um dia escrevi um poema que intuia a finitude de tudo. Hoje, diria que talvez exista a finitude de tudo aquilo que é um ser determinado e sempre a infitude do absoluto enquanto sernãoseraquémentrealémtranscendetalaospréviosconceitos ( esta fusão é minha invenção, haha, até que provem o contrário, afinal os gregos escreviam tudo junto antes mesmo de eu estar-aí).
É nóis!